segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Quote 80: Draco Veritas


- Quantos Lufa-Lufas são precisos para trocar uma lâmpada?
- Uma o quê?
- Uma lâmpada. É um dispositivo de iluminação dos trouxas.
Você precisa troca-la quando ela parar de funcionar. 
Olha, basta dizer que você não sabe...
- Eu não sei.
- Todos eles. Um para trocar, e o resto para dar apoio moral.
Quantos Grifinórios se precisa para trocar uma lâmpada?
- Eu não tenho idéia.
- Três. Harry para trocar,
e Ron e Hermione para ficar lhe dizendo pra tomar cuidado.
Agora quantos Sonserinos se precisa para trocar uma lâmpada?
- Pelo amor de Deus, eu não sei!
- Nenhum. Nós gostamos de fazer no escuro.

Draco conversa com Blaise – quando não se sabia que Blaise
era um menino – em Draco Veritas, 3ª parte da trilogia Draco Dormiens
de Cassandra Clare, publicado por volta de 2001.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quote 79: City of Fallen Angels



Eu sempre soube que havia vampiros, cara. 
Porque, você sabe como há pessoas que você conhece, 
como sempre parecem as mesmas, mesmo quando elas tem, 
sabe, uma centena de anos de idade? 
Como David Bowie?!

Eric menciona depois de Simon dizer a ele e seus amigos de banda
 que é um vampiro de verdade – e mostrar suas presas a eles porque 
ainda assim não acreditaram, em City of Fallen Angels, volume 4 da 
série Instrumentos Mortais, de Cassandra Clare, 2011.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Quote 78: O Morro dos Ventos Uivantes

Catherine Earnshaw, não pode descansar enquanto eu viver!
Eu matei você. Me assombre, então! Assombre seu assassino!
Eu sei que os fantasmas se desviam na Terra. Fique comigo sempre.
Tome qualquer forma, me enlouqueça!
 não me deixe sozinho nesta escuridão onde eu não posso encontrá-la.
Eu não posso viver sem minha vida! 
Eu não posso morrer sem minha alma!


Heathcliff esbraveja para Nelly, a narradora da historia, após ficar 
sabendo  da morte de sua amada Catherine Earnshaw, 
em O Morro dos Ventos Uivantes,  de Emily Brontë, 
editora Abril Cultural, 1980.

Quote 77: O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei

- Éowyn, por que você continua aqui, e não vai aos festejos em Cormallen além de Cair Andros, onde seu irmão a aguarda?

- Você não sabe?

- Pode haver dois motivos, mas qual é o verdadeiro eu não sei.

- Não quero brincar com enigmas. Fale mais claramente!

- Então se é esse seu desejo minha Senhora: você não vai porque apenas seu irmão a chamou, e contemplar o Senhor Aragorn, herdeiro de Elendil, em seu trunfo não lhe trairia felicidade alguma. Ou então porque eu não vou, e você deseja ficar perto de mim. E talvez seja por esses dois motivos, e você não está conseguindo escolher entre eles. 
Éowyn, você não me ama, ou não deseja me amar?

- Desejava ser amada por outro. 
Mas não quero a comiseração de nenhum.

- Isso eu sei. Você desejava ter o amor do Senhor Aragorn. Porque ele era nobre e pujante, e você queria ter renome e glória e ser elevada bem acima das coisas mesquinhas que se arrastam sobre a terra. E, como um grande capitão pode parecer admirável para um jovem soldado, assim ele lhe pareceu. Pois é o que ele é, um senhor entre homens, o maior que existe atualmente. Mas, quando lhe ofereceu apenas compreensão e pena, então você não desejou mais nada, exceto uma morte corajosa em batalha. (...) Não despreze a comiseração oferecida por um coração gentil, Éowyn! Mas eu não lhe ofereço minha comiseração. Pois você é uma senhora nobre e valorosa, e obteve um renome que não deverá ser esquecido; e você é uma senhora bela, considero eu, e sua beleza está acima até do que a língua dos elfos pode descrever. E eu a amo. Já senti pena de sua tristeza. Mas agora mesmo que você não sentisse tristeza alguma, nem medo, e não lhe faltasse nada; fosse você a bem-aventurada Rainha de Gondor, ainda assim eu a amaria. 
Éowyn, você não me ama?

- Estou em Minas Anor, a Torre do Sol e eis que a Sombra partiu! Não serei mais uma escudeira, nem competirei com os grandes Cavaleiros, e não deixarei de me regozijar apenas com canções de matança. Serei uma curadora, e amarei todas as coisas quecrescem e não são estéreis. 
Não desejo ser uma rainha.

- Assim está  bem pois eu não sou um rei. E mesmo assim me casarei com a Senhora Branca de Rohan, se ela assim o desejar. E, se ela quiser, então atravessaremos o Rio e em dias mais felizes iremos morar na bela Ithilien, e lá faremos um jardim. 
Todas as coisas crescerão ali com alegria, se a Senhora Branca vier.

- Então devo deixar meu próprio povo, homem de Gondor? 
E você gostaria que seu povo orgulhoso dissesse a seu respeito: 
“Lá vai um senhor que domou uma intrépida escudeira do norte! 
Não havia uma mulher da raça de Númenor para ele escolher?”

- Gostaria.

Faramir, capitão de Gondor, se declara a Éowyn, a Senhora Branca de Rohan, após a destruição do anel e de Sauron, em O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei, editora Martins Fontes, 2001, publicado pela 1ª vez em 1955.

Foto: O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei - New Line, 2003. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quote 76: Seven - Os Sete Crimes Capitais


- Isso não terá um final feliz. É impossível.
- Se o pegarmos já ficarei feliz.
- Se pegarmos John Doe, e ele for o diabo, o próprio Satã, isto viria de encontro às nossas expectativas. Mas ele não é o diabo. Ele é só um homem.
- Você se queixa, reclama e me diz essas coisas. Se acha que está me preparando  para horas difíceis... eu agradeço, mas...
- Mas você tem que ser o herói. Você quer ser o campeão. As pessoas não querem campeões. Querem cheeseburguers. Jogar na loteria e ver TV.
- Como você ficou assim? Quero saber.
- Não foi uma coisa só, lhe asseguro.
- Prossiga.
- Não acho que posso continuar vivendo num lugar que abraça e cultiva a apatia como se fosse uma virtude.
- Você não é diferente. Nem é melhor.
- Eu não disse que era diferente ou melhor. Não sou. Olha, eu simpatizo. Simpatizo totalmente. A apatia é a solução. Digo, é mais fácil se perder nas drogas que lidar com a vida. É mais fácil roubar que  trabalhar para ter. É mais fácil bater numa criança que educá-la. O amor custa caro. Requer esforço e trabalho.
- Estamos falando de doentes mentais. De assassinos loucos.
- Não estamos.
- Sim. Hoje.       
- Não. Estamos falando do cotidiano. Você não pode ser tão ingênuo.
- Não fode. Está vendo? Você devia ouvir o que diz. Você diz que o problema é que as pessoas não se importam. Então eu não me importo com as pessoas. Bobagem. Sabe por quê?
- Você se importa?
- Quer saber? Eu me importo.
- E você vai fazer a diferença.
- Tanto faz. A questão é que você não está parando porque acredita nessas coisas que diz. Acho que quer acreditar porque vai parar. E você quer que eu concorde e diga: “Tem razão. É tudo uma merda. Uma bagunça. Devíamos todos ir morar numa cabana no meio do mato.” Mas não direi. Não direi isso. Não concordo com você. Não concordo. Não posso.

Detetive William Sommerset (Morgan Freeman) e Detetive David Mills (Brad Pitt) conversam em um bar depois do 5º assassinato cometido pelo serial killer John Doe, em Seven – Os Sete Crimes Capitais, 1995.

Quote 75: Rain Man


- Talvez eu não fale mais com você. (...) Mas fui sincero o que falei na 
nossa viagem.  Sobre nossa ligação. 
Gosto de ter você como meu irmão.
- Eu sou um motorista excelente.
- É, sim. Gosto de ter você como meu irmão mais velho.
- É. C-h-a-r-l-i-e. C-h-a-r-l-i-e. Meu amigo.

Charlie Babitt (Tom Cruise) confessa seu amor ao irmão Raymond Babitt 
(Dustin Hoffman) ao saber que não terá a guarda dele, após tê-lo seqüestrado 
e terem viajado juntos quando se conheceram e se conectaram, em Rain Man, 1988.

Quote 74: De Volta Para O Futuro


- Espere um minuto, Doutor. Ah... Você está me dizendo que 
você construiu uma máquina do tempo ... a partir de um DeLorean?

- Eu vejo assim: se você vai construir uma máquina do tempo 
em um carro, por que não fazê-lo com  estilo?

Marty McFly (Michael Jamie Fox) questiona o Doutor Emmett Brown 
(Christopher Loyd) sobre as particularidades de sua máquina do tempo, 
em De Volta Para o Futuro, 1985.